terça-feira, 1 de julho de 2008

Cajueiro - Anacardium occidentale


Sua altura é de 5-10m, com tronco tortuoso de 25-40cm de diâmetro; em solos argilosos de boa fertilidade pode atingir até 20m de altura. Possui folhas glabras, de cor rósea quando jovens, de 8-14cm de comprimento por 6-8cm de largura. O pedúnculo super desenvolvido e suculento é geralmente confundido com o fruto, quando na verdade a castanha afixada àquele, é o verdadeiro fruto. Floresce a partir do mês de junho, prolongando-se até novembro.Os frutos amadurecem nos meses de setembro até janeiro.
As flores do cajueiro são masculinas e hermafroditas situadas na mesma inflorescência; as masculinas abrem-se às 06:00 horas (até as 16:00 horas) e as hermafroditas às 10:00 horas (até as 12:00 horas). A receptividade do órgão reprodutor feminino existe desde 24 horas antes até as 48 horas depois da abertura da flor. A polinização é predominantemente cruzada. A frutificação dá-se na época seca decorrendo 60-65 dias da floração à frutificação completa.
O fruto do cajueiro – a castanha – é um aquenio reniforme constituído pelo pericarpo – formado pelo epicarpo, mesocarpo (que contém o LCC) e o endocarpo – e pela amêndoa (que abriga o embrião) comestível, de cor branca (crua), contendo óleo. O LCC é uma resina líquida (cáustica).
Clima: planta exige altas temperaturas para seu desenvolvimento mas é bastante sensível ao frio e as geadas. A temperatura média anual deve estar em torno de 27ºC (24ºC e 28ºC) com limites entre 22ºC e 32ºC. Temperaturas baixas afetam negativamente a floração e a frutificação.
Chuvas requeridas entre 800 mm e 1600 mm distribuídos por 5 a 7 meses do ciclo com estação seca para floração/polinização do cajueiro.
Altitudes de até 600 m acima do nível do mar para explorações comerciais, umidade relativa do ar entre 70% e 80%; umidade acima de 80% na floração/frutificação promove incidência de doenças fúngicas que reduzem a produção.
Os ventos favorecem a polinização mas nunca devem estar a velocidades acima de 7m/seg pois provocam queda das flores e tombamento de plantas jovens.
- Solos: devem ser profundos, bem drenados, com boa reserva de nutrientes, pH entre 5,5 e 6,5, areno-argilosos (argila 15-35%), sem toxidez por sais solúveis; relevo plano a ligeiramente ondulado (declividade até 8%), solos pouco suscetíveis à erosão que permitam a mecanização. Evitar cultivo em solos compactos, pesados e mal-drenados, com lençol freático elevado e em solos rasos.

Um comentário:

Cerrado disse...

Aii deliciaa, ai ai deliiicia !
gooostoooosas , beeijooos pra vcs ;)
SAIA DA SUA BOLHA DANILÃOOOO! x)